
Em primeira linha importa salientar que a única razão que fez com que ganhássemos no Domingo foi a atitude demonstrada dentro de campo e o controlo emocional presente em cada jogada da minha equipa.
Em outros encontros esta época demonstramos alguma falta de garra e segurança táctica que espelhavam que toda a estratégia do F.C.P estava presa por arames que à mínima contrariedade (lesões e arbitragem) desmoronava.
Domingo em cada decisão adversa em cada lesão /contrariedade física e golo sofrido demonstramos sempre uma certeza de movimentações uma consistência táctica. Finalmente não vimos os médios à procura do jogador a quem passar, simplesmente passavam, havia uma sinfonia de movimentos que davam para perceber que a equipa visitante tinha sido escrupulosamente estudada. Não se viram perdas de bolas ridículas e passes extemporâneos, e assim facilmente se evitou que a máquina oleada do meio campo e frente ofensiva do Benfica se catapultassem para a nossa área.
Todo o adepto sabe o que a sua equipa está a render, todos sabem e conseguem perceber para que lado vai tender o jogo, facilmente entendi que o jogo da Taça da Liga frente ao Benfica seria perdido, via-se na cara dos jogadores quando sofremos o primeiro golo, no entanto no Dragão era evidente que mesmo com dez iríamos ganhar aquele jogo, os índices anímicos do Futebol Clube do Porto estavam em alta e espelhavam uma superioridade enorme, avassaladora. Era claro que iríamos vencer aquele jogo.
Em termos de rendimento futebolístico e jogadas produzidas o Benfica ombreou em muitos momentos com o Futebol Clube do Porto no entanto, e muito por culpa de escrupulosa organização táctica, nunca conseguiu chegar com coerência à nossa área. Se em muitos outros jogos a equipa do Benfica parecia que antevia o falhanço do seu remate à baliza organizando à priori os seus jogadores para nova ofensiva, resultando assim num ataque incessante neste jogo tal não aconteceu, não lhe foi permitido. Os remates tentativa-erro claudicavam à primeira permitindo o rápido contra-ataque da equipa do Porto, finalmente rápido nas transições! Bellushi, onde estava esse fulgor? Essa clarividência?
Nota positiva para a exibição de Beto, muito seguro, muito interventivo na defesa, um

Jesualdo, é preciso chegar a duas expulsões seguidas para te tornares um enfant terrible e finalmente teres confiança na tua equipa e consequentemente transmitires atitude dentro de campo? Com dez soubeste demonstrar que a organização táctica quando bem feita tem resultados, precisa é de coragem na sua implementação! Ao contrário de outros tempos soubeste mexer os teus peões para fazer um magistral check mate.
Já agora….a rotunda da Boavista?

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