"Há 13 anos aterrava no aeroporto de Lisboa aquele que, no Brasil, era conhecido como «Maradoninha». Ninguém sabia, mas estava ali um dos jogadores mais importantes da história do futebol português. Ninguém sabia, mas estava ali o motor do F.C. Porto campeão da Europa em 2004. Ninguém sabia, mas estava ali aquele que seria o maestro da selecção portuguesa nas gloriosas campanhas do Euro 2004 e do Mundial 2006.
O próprio Deco não sabia de tudo, também. Não sabia que se envolveria em polémica ao optar pela nacionalidade portuguesa, algo esbatido a cada toque de quinas ao peito. Não sabia que arrancava um percurso de anos e anos de braço dado com o sucesso. Não sabia, imagine-se, que não era no Benfica que ia jogar...
«A final do Euro 2004 foi a pior derrota da minha carreira»
Deco acabou por entrar num carro rumo a Alverca e estava longe de imaginar que o início conturbado da aventura europeia seria, apenas, mais uma estória para contar, de um jogador que se habituou a reescrever a história.
«Sou sincero, depois daquele início não pensei que ia ser assim. Sempre acreditei, é obvio, mas acabou por ser melhor do que tudo o que eu esperava. Tinha sonhos como é lógico e felizmente a minha carreira na Europa teve mais altos do que baixos. No geral levo excelentes memórias da Europa, principalmente da minha relação com Portugal. Tudo o que vivi no F.C. Porto e na selecção é inesquecível, mas também os anos que passei no Barcelona e estes últimos tempos no Chelsea. Foram muitos anos e foram tempos fantásticos», começa por dizer Deco, em declarações ao Maisfutebol
Escassearam as oportunidades no reino da águia, impôs-se de dragão ao peito. Participou no histórico «penta», carregou a equipa para a inédita Taça UEFA e tocou o céu ao levantar a Liga dos Campeões. Tudo isto vai com Deco para o Brasil.
«Vou continuar portista para sempre. Foi um clube que eu aprendi a amar e onde aprendi muito. Deu-me tudo e o F.C. Porto fica comigo para sempre. Lembro-me da recepção que tive o ano passado quando fui lá jogar pelo Chelsea, com muita gente a cantar o meu nome. Foi dos momentos mais emocionantes da minha carreira», confessou. "
Nunca me vou esquecer deste senhor que envergou com todo o orgulho a nossa camisola, não entendo o porque de nunca ter recebido uma distinção da UEFA ou até mesmo FIFA pelo que fez em 2004, era o motor, o cerebro de toda a equipa, é do meu ponto de vista, o jogador mais sub-avaliado da historia do futebol mundial, com o seu jeito humilde e trabalhador nunca teve a projecção mediatica que mereceu. Era um jogador de futebol e não uma super-estrela dos media.
Na memoria fica a sua saudação, " a venia a deco", ainda hj se mantem única a ele, nunca se repetiu tal vénia, nunca com a frequencia com que Deco a mereceu, e acreditem, pela sua mestria foram poucas as vezes.
No Olival em 2003 foi escrito "Vendem o Deco, Vendem os nossos sonhos", não o venderam, e nos sonhamos! Mais alto do que qualquer um, chegamos ao topo do mundo! O meu sincero obrigado por tudo,tinha a esperança de te ver acabar de azul ao peito, paciência, desejo-te o melhor... Deco, és dos nossos.
Que saudades.
ResponderEliminarObrigado por tudo grande Deco!
Foda-se... ANDERSON LUIZ DE SOUSA "DECO".
ResponderEliminarESTÁ TROCADO.